“Masterchef Portugal”: Nova temporada tem novos jurados. Conheça-os!

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“Masterchef”

“Masterchef”, a maior competição de cozinha da televisão, já iniciou as gravações e em breve estreia na RTP1, previsivelmente aos sábados.

Uma das novidades da temporada de 2024 do “Masterchef” é o painel de jurados. Há um regresso, uma meia-estreia e uma estreia absoluta nestas lides televisivas.

Pedro Pena Santos regressa à competição culinária da RTP1 depois de um interregno. Rui Paula também está de regresso ao “Masterchef”, mas nunca foi jurado numa das temporadas da estação pública (o chef ocupou esta posição na TVI). Já Juliana Penteado chega ao programa sem nunca ter passado pela bancada de jurados.

Conheça os perfis do novo painel de jurados do “Masterchef Portugal”:

 

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Pedro Pena Santos

 

PEDRO PENA BASTOS

Nasceu no Porto, mas foi num dos maiores hotéis de luxo da capital portuguesa que Pedro Pena Bastos conquistou a primeira Estrela Michelin, com apenas 30 anos.

Hoje, já com 33 anos, Pedro Pena Bastos continua a fazer da cozinha aberta do “CURA”, no Hotel Four Seasons Ritz, a sua casa. Para o chef, esta primeira Estrela é «uma responsabilidade para o resto da vida».

É um dos representantes da nova geração de cozinheiros portugueses e descreve-se como «organizado e meticuloso». Apologista de uma cozinha com identidade, na qual tenta aproveitar os produtos sazonais, assim como os produtores locais. Pedro Pena Bastos define a sua cozinha como uma cozinha de memórias, da sua infância.

Casado e pai de um filho, planeia a vertente pessoal em torno da vida profissional. Tenta, ao mesmo tempo, manter a simplicidade na sua cozinha – «se já temos três sabores, para quê ter dez?», desta forma é possível valorizar mais os elementos do prato.

 

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Juliana Penteado

JULIANA PENTEADO

É em São Bento que Juliana Penteado serve as suas obras de arte de pastelaria, desde 2021. Aos 33 anos, é na pastelaria que Juliana Penteado mais brilha. Contudo, este prazer já vem desde cedo, quando aos 12 anos frequentou o primeiro curso de cozinha para crianças, no seu país natal, Brasil. A partir daí, nunca mais parou. Ainda no Brasil, foi chef executiva de um grupo de excelência em São Paulo, viajou até Londres, onde concluiu o Grand Diplôme no Le Cordon Bleu, trabalhou ainda na capital francesa, mas foi Lisboa que escolheu para ser o seu lar, em 2018.

Fez parte da equipa de pastelaria do 100 Maneiras e, apesar de a experiência ter sido maravilhosa, percebeu que não era o ambiente de cozinha que pretendia. Assim, no confinamento, criou a sua marca – Baru – que junta os doces com frutos e com óleos essenciais, a sua imagem. Agora, em São Bento, tem o seu laboratório, onde todas as semanas as produções são diferentes. Juliana acredita que é «fazendo as coisas com amor» que tudo acaba sair bem. «Tem a ver com a energia que cada pessoa coloca no processo. Eu não faço as coisas a despachar, não posso ter esse pensamento porque tudo depende de mim».

 

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Rui Paula

RUI PAULA

Aos 57 anos, o chef Rui Paula é uma referência incontornável da cozinha moderna portuguesa. Tem quatro restaurantes que oferecem experiências gastronómicas bem distintas: o DOC, em pleno coração do Douro Vinhateiro, celebra os sabores numa paisagem única; o DOP, no centro histórico do Porto, invoca memórias gastronómicas de cores e texturas; a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira, galardoada com duas Estrelas Michelin; e o mais recente, Prosa, que junta os sabores portugueses inspirados na ria de Aveiro, onde se localiza.

A simplicidade e o sentido de humor são traços que sobressaem no chef nascido no Porto. Desde cedo foi influenciado pelas comidas da sua avó materna e da sua mãe, preparadas com produtos na terra. Este foi o motor para abrir o seu primeiro restaurante, em Alijó, em 1994. Aí começou a afirmação de uma cozinha de inspiração tradicional e regional, que revela as memórias da sua origem, à qual foi acrescentando uma roupagem moderna, distinta e sofisticada.

Sempre acompanhado pela família, o chef nortenho não tem medo de arriscar e aceita de braços abertos todos os projetos que lhe são propostos, sempre com a palavra «memória», a marcar todas as confeções que prepara.