“Senhora do Mar”: Resumo dos próximos episódios

“Senhora do Mar”: Resumo dos próximos episódios

Episódio 1 (5 a 11 de fevereiro)

A população procura pelo menino Chico, que encontra Joana desmaiada na praia.

Perante as ameaças de Alex, Joana esconde-se num veleiro, não sabendo que segue para os Açores.

Joana colapsa nos braços de Manuel.

Joana está deitada de bruços na areia. Vestida de branco e sem reação. Tem arranhões nas pernas e nos pés. Estão cobertas de areia e algas. Parece morta.

Um grupo de romeiros avança em procissão pela rua, ocupando-a por completo. Vão a rezar o terço. Passam junto ao ministério e benzem-se, seguindo o caminho. Dentro da igreja, o Padre Pinheiro reza à imagem da Nossa Senhora, os sinos tocam, ele ergue-se e olha para a assembleia. As mulheres encaminham-se para a porta da igreja para ver os romeiros passar.

Assistem à procissão enquanto os romeiros chegam à rua principal, quando de repente Anabela fura por entre os romeiros a gritar aflita a pedir ajuda. Todos estacam e há burburinho entre as mulheres. Carla segue atrás da irmã mais nova e pede ajuda a Sérgio dizendo que o Chico desapareceu. Flávia fica em pânico. O Padre desce as escadas da igreja e aproxima-se, preocupado. Flávia aproxima-se, já de lágrimas nos olhos, alterada, à procura de Chico.

Anabela está no meio do grupo dos populares a tentar justificar-se. Mente e diz que estava a estudar quando o menino desapareceu. Genoveva critica-a e Flávia em desespero por não saber do seu filho, ameaça Anabela. O Padre Pinheiro ampara Flávia e pede-lhe para que tenha fé. Carla defende a irmã e diz que ninguém lhe toca. As mulheres começam a rezar. Carla deixa Anabela com o Padre e sai para se juntar à busca.

Procuram por Chico em vários sítios, desde os campos até à falésia enquanto chamam por ele. Abel diz a Ramalho que a ilha já assistiu a tragédias suficientes e Sérgio fala com os colegas da Proteção Civil. Carla avança com os homens junto da falésia, onde o mar bate com força. Sérgio e Abel estão apreensivos e apontam as lanternas para a água. Carla agacha-se e apanha uma das crocs de Chico do chão, junto da borda da falésia. Batista comenta que se o rapaz caiu na falésia já estará morto e a culpa vai ser de Anabela. Carla olha-o revoltada.

Genoveva, Flávia e as restantes mulheres estão dentro da ‘Casa do Povo’ onde rezam a um pequeno altar com a imagem da Nossa Senhora. Flávia mal consegue rezar por entre os soluços. Anabela está com medo delas e diz ao Padre que se não encontrarem o Chico, elas lhe vão bater. O Padre Pinheiro tranquiliza-a. Carla entra e nervosa diz que os homens estão lá fora. As mulheres saem todas e Carla abraça a irmã. O Padre Pinheiro observa-as preocupado.

No largo, Sérgio entrega a croc de Chico a Flávia que acusa Anabela e Carla da morte do filho. Genoveva diz que elas têm de pagar pelo que fizeram os populares gritam revoltados. Abel diz que ninguém vai fazer nada a ninguém e Ramalho junta-se a ele, dizendo que o menino ainda pode aparecer. Batista comenta que a culpa é da mãe das raparigas que não trata delas. Anabela vira costas e grita. Todos se calam quando reparam que por entre a névoa, surge Joana com Chico ao colo, tem o vestido rasgado e o olhar vazio. Genoveva grita e diz que é um milagre da Nossa Senhora do Mar. Joana avança descalça para eles. Flávia corre para Joana e agarra em Chico.

Abel fica vidrado em Joana. Os populares rodeiam Joana, que está confusa com a situação. Genoveva repara nas marcas nos pulsos de Joana e diz que ela tem as marcas da cruz. Joana colapsa com a exaustão e o Padre Pinheiro surge junto dela.

Dentro da igreja, Joana acorda e vê Sérgio que diz para chamarem o INEM, mas o Padre percebe que ela não gosta de o ver ali e pede a Sérgio para avisar as pessoas que não há milagre nenhum. Sérgio sai e Joana pergunta onde está. O Padre diz-lhe que está na Ilha Terceira e pergunta-lhe se pode contar o que se passou. Joana hesita.

Joana tem um flashback e relembra-se de acordar na praia com a mão de Chico a passar-lhe pelo cabelo. Toca-lhe nas marcas nos pulsos e Joana olha-o com ternura, perguntando-lhe onde está a mãe dele. Chico aponta para um caminho. Joana leva Chico pela mão mas repara que ele só tem uma croc e pega-o ao colo, diz que vão encontrar a mãe dele. Chico brinca com os cabelos dela.

De volta à Igreja, Joana estremece de frio e o Padre Pinheiro cobre-lhe os ombros com uma manta. Joana conta que vem de Lisboa mas que ninguém pode saber que ela está na ilha. Diz que o marido a ameaçou a ela e ao seu bebé com uma arma, e que teve de fugir e deixar tudo para trás. O Padre começa a perceber a dimensão do seu sofrimento e diz-lhe que ali está em segurança. O Padre passa pelo altar e benze-se. Ficou perturbado e pede força para a ajudar a encontrar um caminho. Faz uma pequena vénia e afasta-se.

Na rua, Ramalho, Sérgio e Abel falam sobre Joana. Pinheiro sai da igreja e Abel pergunta-lhe por Joana. Ele conta-lhe que a mulher está em choque e segue na direção da ‘Casa do Povo’. Todos comentam as origens de Joana e especulam se é Santa enviada dos mares. Genoveva diz que é um milagre. Anabela e Carla comentam que se safaram do castigo por terem perdido Chico. O Padre entra e pede um chá para levar a Joana. Começam a questioná-lo sobre a mulher e ele responde que ela está frágil e pede-lhes para que tenham calma. Sente-se confuso.

Na igreja, Joana treme, assustada em choque e com frio. Ao ver as marcas no pulso dos dedos de Alex, chora desolada.

Relembra-se da sua vida em Lisboa. Alunos chegam ao edifício da Faculdade de Veterinária e conversam animados, num dia de aulas normal. Joana vigia as vacas que pastam tranquilas, quando recebe uma mensagem a avisar que tem as análises prontas.

Joana entra na Faculdade e senta-se no bar. Paula aproxima-se com um bolo com uma vela e dá-lhe os parabéns. Diz-lhe que parece cansada, Joana é evasiva e responde que não tem dormido bem. Paula senta-se e quase derruba a mala de Joana que fica na beirinha da cadeira. Pergunta-lhe sobre que planos é que tem com o Alex para celebrar, mas Joana levanta-se e derruba a mala. Paula ajoelha-se para ajudar a arrumar as coisas e repara no teste de gravidez positivo. Paula disfarça, Joana pega na mala e afasta-se comprometida. Paula observa-a, preocupada.

Joana atravessa o pátio quando de repente o seu telemóvel apita com o sinal de localização estridente. Joana sobressalta-se e os alunos olham-na surpreendidos. Vê Alex ao longe encostado ao carro e Joana aproxima-se na defensiva. Reclama com Alex por lhe ter localizado o telemóvel, ele controla-se mas é bruto nas palavras. Joana diz que estava com Paula e ele insiste em saber se esteve com mais alguém. Alex entra no carro e arranca. Joana baixa o olhar e segue para o edifício.

Paula entra no restaurante de braço dado com Joana. Na sala, um grupo de colegas, amigos e Alex surpreendem-na e ela fica emocionada. Alex observa-a e diz-lhe que não podem ficar muito tempo. Joana fica tensa e pede-lhe calma. Paula sorri para todos como se a festa fosse sua.

De volta aos Açores, Maria e Lurdes escalam o muro de um hotel. Maria repara no nome e comenta que o avô não vai gostar de saber que ela anda à socapa no Hotel dos Bettencourt. Maria salta decidida para o jardim e as amigas seguem-na. Vêem a piscina iluminada. Lurdes diz que se forem apanhadas é só dizerem que são primas dos Bettencourt. Despem-se e saltam para a água. Pedro surge à entrada da piscina e o seu olhar é desviado para a zona onde Maria e Lurdes estão. Fica atento.

Susana acaba de colocar as duas coisas no sofá. Chega a mãe Luísa e diz à filha que devia ter ido com Pedro ao hotel, para aproveitarem os últimos momentos juntos antes dele ir para o continente. Susana diz que é só um semestre, mas Luísa fica mais firme e diz-lhe para não o deixar ir sozinho. Susana olha-a, sem paciência para a conversa.

Pedro aproxima-se do grupo na piscina, cativado pela beleza de Maria. Fala com as elas mas mente sobre ser um Bettencourt e diz que trabalha no hotel. Maria diz que são primas dos Bettencourt e pede-lhe ajuda para sair da piscina, mas em vez de sair, puxa-o para dentro. Pedro fica surpreendido com a atitude dela.

De volta ao restaurante, todos comem e conversam. Paula oferece um envelope a Joana com uma viagem para dois a Paris. Joana agradece comovida e abraça Paula, que aproveita e entrega-lhes também umas botinhas de bebé. Dá os parabéns aos futuros papás. Alex olha furioso para Joana e Paula percebe que ele não sabia da notícia. Joana fica alarmada e sem palavras.

Dentro da piscina, Maria pergunta a Pedro se gosta de trabalhar no hotel e ele hesita. Maria comenta que o dono do hotel, Artur, não é boa pessoa e Pedro fica sem resposta. Maria diz que não o conhece pessoalmente mas que nem quer. Conta que estuda biologia, ficou sem os pais nova e vive com o avô. Óscar, o gerente do hotel, aparece e esforça-se por não se rir com a justificação de Maria, alinhando na mentira de Pedro em como são primas dos Bettencourt. Pedro e dá a mão a Maria por debaixo da água. No jardim, Pedro e Maria conversam muito atraídos um pelo outro. Pedro pergunta-lhe quando a pode ver novamente e ela responde-lhe para confiar no destino e afasta-se.

No restaurante, Alex é bruto nas ações e Joana está nervosa. Alex não se contém e sai da mesa, sem se despedir. Joana ergue-se por instinto e sai atrás dele, deixando as coisas para trás. Paula estranha. Na rua, Alex bate em Joana, empurra-a para dentro do carro e arrancam. Paula vê o carro afastar-se, preocupada. sem palavras.

As raparigas caminham pela rua, ainda molhadas. Lurdes pergunta a Maria se ficou com o número de Pedro e ela conta-lhe que disse para ele confiar no destino, mas que acredita que nunca mais o vai ver. Lurdes brinca com Maria e ela ri bem disposta.

No hotel, Óscar dá instruções a Márcia e mete-se com Pedro, perguntando-lhe se as primas gostaram da piscina. Rita aparece e pergunta ao irmão se foi à piscina. Avisa-o que o pai andava à sua procura. Rita comenta que queria ir para Lisboa para se afastar do pai e da Francisca. Pedro responde que se pudesse, trocava de lugar com ela.

O carro de Alex avança pela estrada em alta velocidade. Joana vai cravada ao banco, sem conseguir falar. Alex grita com ela e acusa-a de ter mentido e humilhado à frente de toda a gente, não acredita que o filho seja dele. Joana nega tê-lo traído mas Alex diz-lhe que vai ter de abortar. Joana olha-o em choque e diz que está paranoico. Alex levanta a mão para lhe bater, mas ela agarra-o e diz que não admite que lhe bata outra vez. Joana diz que sempre quis ser mãe, mas ele remarca que ela vai abortar a bem ou a mal. Alex continua a conduzir a alta velocidade e quase que bate noutro carro. O condutor sai e bate no seu capot. Joana fica com medo e Alex tira uma arma do porta luvas para a calar. Alex sai do carro e confronta o condutor, ameaçando-o. Joana aproveita a distração do marido e sai do carro em fuga. Alex dispara sobre ela mas arrepende-se. O condutor diz a Alex que o vai apanhar, mas Alex entra dentro do carro. O carro não pega e ele irrita-se, dá um murro no volante e tenta novamente.

Joana corre pela rua desenfreada, já ganhou algum avanço mas ouve o carro de Alex a aproximar-se em velocidade. Tenta fugir e consegue escapar-se para dentro de um túnel. Descarta os sapatos para correr mais depressa, agora descalça. Um casal vê-a passar e admira-se mas ela segue caminho. Alex pára o carro e procura por Joana, vê os sapatos no túnel mas ela sai pelo outro lado. Alex vê-a, voltando para o carro e arranca. Joana corre pela marina e consegue entrar num veleiro para se esconder. Alex procura-a de arma na mão, mas ela esconde-se numa zona de arrumos. Chora com medo. Alex não a vê e nota as luzes de carros de polícia ao longe. Esconde a arma e volta para o carro, apressado e furioso.

Joana acorda ao sentir o movimento no barco. Avança com cautela e sai da cabine. Percebe que o barco está a velejar e fica aflita, está em mar aberto. De súbito, percebe que há um casal a olhar para ela. Vanessa pergunta-lhe o que está a fazer no veleiro deles. Joana explica que a o marido a ia matar, pergunta-lhes para onde seguem mas não tem resposta. Vanessa diz a Rúben que não podem voltar para trás. Joana sai para a cabine e senta-se a um canto. Estremece ao ouvir o casal dizer que a mandam borda fora. Descobre um saco com dinheiro e abre um dos maços. Rúben aparece e tranca-a. Joana fica sem saber o que lhe vai acontecer.

Alex está na sala, toda revirada. Paula toca à campainha e Alex esconde a arma. Mente a Paula e diz que Joana se passou dizendo que não quer o bebé e saiu de casa. Ela olha-o incrédula. Alex faz-se de vítima e diz que não sabe para onde Joana foi. Paula devolve-lhe a mala de Joana com os seus documentos. Alex agarra-a, tenso.

De volta aos Açores, um touro bravo é solto no cercado e os populares aplaudem. Sérgio manda avisar os populares para que não se aproximem tanto das grades, porque o animal está com o cio. Ramalho diz-lhe para ser ele a avisá-los. Sérgio olha preocupado.

Manuel chega ao hotel para falar com o irmão e segue para o gabinete de Artur. Artur tenta que Manuel fale sobre os seus negócios, relembrando-o que a vacaria agora é dele. Manuel responde que sabe que o irmão não quer saber da vacaria e que não precisa de ser simpático. O ambiente é tenso. Manuel assina uns documentos e sai. Alberto pergunta a Artur quando vai contar ao irmão sobre o negócio com os árabes. Relembra-o que vai precisar da assinatura de Manuel, e Artur perde o sorriso.

Na receção, Manuel pergunta ao sobrinho se está entusiasmado com a partida para Lisboa. Pedro fala sobre a festa de despedida e sobre a pessoa que conheceu. Manuel responde-lhe para que não adie o mestrado e que se essa pessoa for a certa, irá estar à espera quando ele voltar. Pedro fica pensativo.

Estão a montar a festa de despedida de Pedro no jardim do hotel. Susana aparece e provoca-o sedutora. Pedro tenta afastar-se e Rita chama o irmão. Pedro solta-se de Susana e aproxima-se. Renato tenta ser sedutor com Susana, que fica vaidosa. Rita pergunta ao irmão se quer mesmo ir para Lisboa com Susana atrás.

O veleiro está próximo da costa da Ilha Terceira. Vanessa está na popa, junto ao leme. Rúben retira um prato com um pouco de comida e um garfo que ficou junto às escadas, diz a Joana que já devia ter comido pois estão quase a chegar. Joana não responde, tenta abrir a fechadura com uma faca e a porta acaba por ceder. Rúben pergunta a Joana aonde vai. Joana pensa ver uma arma em Vanessa que leva a mão ao bolso e Joana salta para o mar. Rúben corre para a amurada e pede uma boia, mas Vanessa não se mexe e responde que a Joana já não é problema deles.

Na igreja, Flávia ajoelha-se junto de Joana que está sentada coberta pela manta azul. Flávia diz-lhe que ela é mesmo uma santinha e segura-lhe nas mãos. Joana fica desconfortável com a conversa e volta a dizer que ninguém pode saber que ela ali está. Foge e Flávia encaminha-se para a porta, preocupada com a reação de Joana.

Joana sai pelas traseiras e olha para os campos que se enchem de neblina e escuridão. Está perdida mas segue a correr para os campos murados.

Flávia fica agarrada à manta azul. Quando o Padre regressa com o chá para Joana, Flávia conta-lhe que a Senhora do Mar saiu e ele olha-a apreensivo.  Joana corre pelos campos. Assusta-se com o bufar do touro, passando a correr no sentido contrário. Vê uma estrada a uns metros e passa por uma abertura no muro.

Manuel avança por uma estrada rural, a neblina é mais espessa e ele agarra-se ao volante, a sua expressão é compenetrada. Joana avança pela estrada, a perder as forças e não vê os faróis do jipe. O carro aproxima-se e vê-se Manuel ao volante. Joana surge pelo meio da bruma e ergue os braços. Manuel trava a fundo e sai do jipe. Joana sem forças, cai de joelhos no meio da estrada. Manuel aproxima-se assustado, abraça-a junto ao peito, pedindo-lhe par aficar com ele. Joana olha-o enquanto perde a consciência.